Luis Silveirinha "Mapas de Pandora"
Galería "Alecrim 50"
Inaugração dia 16 de Outubro de 2014, quinta-feira às 19h
“Chamamos ATLAS, em Geografia, ao conjunto de mapas compilados em livro e de fácil manuseamento. Poetas e artistas, utilizaram com frequência esta forma, afastando-se da sua logica utilitária: Lewis Carroll e o seu mapa vazio, Arthur Rimbaud e o seu ATLAS recortado aos bocados, Marcel Broodthaers e o seu minúsculo e irónico ATLAS. Sem esquecer a maneira mais comum – embora não menos poética- de colecionar postais para reinventar as viagens mais longínquas à escala de uma simples mesa de trabalho…ou de jogo.”
“E se o ATLAS fosse o resultado – desconhecido ou calculado – das nossas deslocações mais intimas? Das nossas derivações pulsionais ou conceptuais, visuais ou corporais, sentimentais ou políticas? Das nossas autobiografias espacialmente ordenadas e acompanhadas pelos movimentos do nosso corpo?”
Georges Didi-Huberman in Atlas - Como llevar el mundo a cuestas?
“E se o ATLAS fosse o resultado – desconhecido ou calculado – das nossas deslocações mais intimas? Das nossas derivações pulsionais ou conceptuais, visuais ou corporais, sentimentais ou políticas? Das nossas autobiografias espacialmente ordenadas e acompanhadas pelos movimentos do nosso corpo?”
Georges Didi-Huberman in Atlas - Como llevar el mundo a cuestas?
Na sequência da exposição de desenho- PANDORA- realizada na sala do Museu Geológico de Lisboa em Julho/Agosto de 2014, Luís Silveirinha selecionou para o espaço mais intimista da galeria Alecrim 50, um conjunto de desenhos integrados nessa exposição mais vasta.
Neste processo de “volta a dar”, há um debruçar sobre o trabalho realizado, leitura cirúrgica de seleção. O olhar focou-se nos mapas existentes na exposição.
Este conjunto de desenhos se por um lado desmontam o conjunto anterior, formam um outro, obrigam-nos a ver o particular existente no universal.
Os MAPAS DE PANDORA revelam trabalhos em que se pressente essa preocupação determinada em assinalar um território de ação. São registos diários – derivações pulsionais – uma escrita inquieta que constrói espaços em movimento – um apoio, um palco, uma também reação à tragédia do mundo.
Neste processo de “volta a dar”, há um debruçar sobre o trabalho realizado, leitura cirúrgica de seleção. O olhar focou-se nos mapas existentes na exposição.
Este conjunto de desenhos se por um lado desmontam o conjunto anterior, formam um outro, obrigam-nos a ver o particular existente no universal.
Os MAPAS DE PANDORA revelam trabalhos em que se pressente essa preocupação determinada em assinalar um território de ação. São registos diários – derivações pulsionais – uma escrita inquieta que constrói espaços em movimento – um apoio, um palco, uma também reação à tragédia do mundo.
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